Foto: sinor.bg
Quando cultivamos tomates, muitas vezes temos medo da podridão da parte superior, que quase destrói os frutos e pode nos privar completamente da colheita. No entanto, também causa outros danos graves, um dos quais é a cladosporiose – infecta não só as plantas, mas também os frutos. É um convidado frequente no cultivo de tomate em estufas.
Cladosporíase (manchas marrons) é uma doença perigosa que requer muita atenção. É causada pelo fungo Cladosporium fulvum Cooke, cuja viabilidade dos esporos em estado inativo dura 12 meses. Sobrevive à queda de temperatura nos meses de inverno e a uma longa permanência sem umidade. A doença também é conhecida como manchas marrons ou manchas verde-oliva (devido à cor e formato).
A doença começa nas folhas inferiores, sobre as quais caem os esporos dos fungos do solo. Pequenos pontos claros aparecem na superfície externa das folhas, que assemelham-se à deficiência de magnésiomas se uma camada aveludada bege-acinzentada se formar no verso, isso é cladosporiose.
Se não prestarmos a devida atenção ao aparecimento dos primeiros sinais, as manchas aumentam rapidamente de tamanho, o número de esporos patogénicos aumenta e a doença cobre toda a planta.
A cladosporiose é um problema muito sério na produção em estufas. Lá ela tem um efeito de crescimento rápido porque encontra condições favoráveis – a temperatura e a umidade são elevadas. Cultivar ao ar livre pode ter o mesmo efeito nessas condições. São necessárias medidas sérias para lidar rapidamente com a situação.
Como reconhecer a doença?
A cladosporiose afeta principalmente tomates cultivados em estufas, mas em condições adequadas (altas temperaturas e umidade prolongadas) também se desenvolve ao ar livre. O agente causador da doença é particularmente sensível à umidade, cujos níveis devem ser superiores a 80%, e a alta temperatura contribui para a rápida reprodução e disseminação da colônia do fungo. As plantas mais fracas e estressadas adoecem primeiro.
Na parte inferior, na zona de desenvolvimento da mancha, forma-se uma camada aveludada de esporos de conídios, que muda de cor de amarelo-marrom para marrom com o tempo. Os tecidos afetados tornam-se necróticos. Quando os frutos são infectados, formam-se neles manchas escuras arredondadas e profundas, cobertas por esporos pretos aveludados.
Medidas preventivas
Ao cultivar tomates em instalações internas, é importante observar a “higiene da estufa”. Na entrada deve ser colocado um tapete desinfetante feito de serragem embebida em nitrato de amônio e pisado na entrada e na saída.
Mudança de culturas através de rotação adequada de culturas, idealmente possível com várias estufas. Ao cultivar ao ar livre, geralmente há mais opções.
A cobertura morta com areia grossa ou materiais orgânicos evita que o patógeno seja transportado para a superfície, limitando assim a reinfecção através do solo.
A irrigação por gotejamento ou a rega somente pela manhã permite evitar a retenção prolongada do excesso de umidade.
Manter a umidade e a temperatura ideais (22-24 graus Celsius) na estufa. Ao cultivar ao ar livre, é necessário sombreamento com materiais adequados.
Formação oportuna de plantas e remoção de folhas que tocam o solo.
Manter a densidade ideal do tomate, que é determinada pelas características varietais.
Alimentação correta e oportuna com fertilizantes contendo magnésio e zinco, de preferência na forma de quelatos.
Tratando tomates
As plantas são pulverizadas com preparações contendo cobre após o plantio em local permanente, mas 1-2 vezes até a frutificação. O mel quelatado pode ser usado depois disso, mas sem fanatismo – 2 a 3 vezes.

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