Foto: sinor.bg
Os pepinos adoram água e a quantidade de nutrientes de que necessitam. Em caso de escassez, os frutos tornam-se amargos, deformados, sofrem podridão da copa e outras doenças, e a colheita continua escassa. Portanto, é importante compreender o papel dos nutrientes.
É importante para os pepinos que estes vegetais sejam “ávidos por comida”. Eles precisam de níveis suficientes de nitrogênio, fósforo e potássio, bem como de alguns oligoelementos adicionais – principalmente cálcio e magnésio.
Azoto é necessário para o desenvolvimento vegetativo intensivo da massa foliar, bem como para a saúde geral das plantas. O fósforo é crucial para o desenvolvimento do sistema radicular, floração ativa, formação eficiente de nós e crescimento dos frutos. O potássio é vital para regular os níveis de água e a resistência a doenças, aumenta a capacidade das plantas de resistir ao estresse e aos patógenos, mantém a pressão de turgescência e garante o pleno desenvolvimento e qualidade dos frutos.
O cálcio é necessário para a resistência da parede celular e prevenção de doenças, mantém a integridade estrutural dos frutos, reduz o risco de doenças como a podridão da parte superior, melhora a qualidade e o prazo de validade.
Magnésio é necessário para a fotossíntese e a síntese da clorofila, contribui para a transmissão de energia nas plantas, para uma ligação eficiente do carbono, ótimo desenvolvimento e frutificação.
Como determinar quais nutrientes os pepinos precisam?
A capacidade de distinguir a deficiência de vários nutrientes de doenças ou estresse causado pelos caprichos do clima é muito necessária e útil, e as folhas podem ser um indicador disso.
Em caso de deficiência de nitrogênio, as folhas apresentam coloração verde pálida (clorose geral) – as velhas são mais amareladas e as jovens são mais escuras. Se as plantas produzem poucos ou nenhum ramo lateral, isso sugere que já no início, no plantio em local permanente, havia escassez de nitrogênio.
A deficiência de fósforo retarda o desenvolvimento das plantas. As folhas são geralmente verde-escuras e sua superfície reversa é verde-acinzentada. Quando a deficiência é grande, as folhas ficam deformadas. A deficiência de fósforo ocorre mais frequentemente em solos argilosos e altamente alcalinos.
Os sintomas de deficiência de potássio aparecem como queimaduras com pigmentação escura nas folhas velhas e necróticas (tecido morto) na periferia das folhas jovens totalmente desenvolvidas. O problema prevalece principalmente em solos muito esgotados ou arenosos e é frequentemente confundido com queimaduras solares.
A deficiência de cálcio na deficiência moderada pode não se manifestar, mas em casos graves as folhas nas bordas tornam-se necróticas e aparecem manchas marrons no topo dos frutos, que posteriormente apodrecem – podridão do topo. O problema existe mais frequentemente em solos ácidos com pH inferior a 5.
A deficiência de magnésio se manifesta como clorose geral, na qual as veias permanecem verdes. As folhas ficam com aspecto queimado causado pela necrose entre as nervuras. O problema ocorre com mais frequência em solos arenosos e quando se aplicam altos níveis de potássio.
No caso da deficiência de enxofre, os sintomas são semelhantes aos da deficiência de nitrogênio, mas o amarelecimento é geral e uniforme. Ocorre em todos os tipos de solo.
Na fase de muda, os pepinos precisam de mais fósforo para estimular o sistema radicular. Uma opção orgânica é a farinha de ossos.
O nitrogênio é crítico para o crescimento e desenvolvimento vegetativo. Uma boa solução para nutrição orgânica é o composto.
Durante a floração e a frutificação, o teor de potássio aumenta para uma boa frutificação e qualidade dos frutos. A melhor opção de alimentação é o sulfato de potássio – 1 colher de sopa para cada 10 litros de água. O uso de cinza de madeira não é desejável porque torna o solo alcalino e os pepinos gostam de ser levemente ácidos.
O melhor equilíbrio é obtido em alimentação com fertilizantes complexos (NPK), contendo os oligoelementos necessários que satisfazem as necessidades específicas das plantas. O uso de fertilizantes especiais para pepinos é a melhor solução, pois se consegue uma nutrição balanceada.
A fertilização foliar permite a rápida correção da deficiência. Os especialistas aconselham alimentar com maior frequência com pequenas concentrações, pois assim os nutrientes são absorvidos de forma mais completa.

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